Foi no Porto, na minha cidade, com o meu D. e na rua.
Parece simples mas apenas quem cá vive e sentiu tudo o que esta cidade passou nos últimos 30 anos pode perceber a importância e dimensão de estar entre 160 mil pessoas, em plena Avenida dos Aliadas, num concerto de Pedro Abrunhosa aquando das 12 baladadas.
Faz já alguns anos que num concerto na Casa da Música em véspera de S. João, Pedro Abrunhosa, artista da cidade, dizia, ou prometia, em jeito de desafio ao que era o então presidente da Camâra do Porto "Basta que me ponham uma ficha para ligar os instrumentos nos Aliados, e eu terei todo o prazer em oferecer um concerto à cidade." Foi este ano, ou no ano passado que tal aconteceu.
O Porto iluminado por flashes de telemóveis nos últimos minutos de 2015 e de repente temos Pedro Abrunhosa de um lado, Praça da Liberdade, Fogo de Artifício do outro, em frente ao edifício da Câmara Municipal do Porto. O Porto saiu de 2015 num mar de gente que cantava juntamente com Abrunhosa, num concerto que se prolongou pelas primeiras horas de 2016.
E a confirmação indubitável de que o Porto está vivo. Esta é uma porta aberta a quem nos quiser visitar.
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